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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A marca de amor



A Marca de Amor
Recebido por email e partilhado por Raquel Oliveira 5ºB

Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas da sua escola não falavam com ele e nem se sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de escola o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.
Um dia a turma reuniu-se com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não frequentasse mais a escola, o professor levou o assunto à diretora dessa escola.

A diretora ouviu e chegou à seguinte conclusão: Que não poderia tirar o menino da escola e que conversaria com ele e ele seria o ultimo a entrar na sala de aula e o primeiro a sair. Desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás. O professor achou magnífica a ideia da diretora, sabia que os alunos não olhariam mais para trás.

Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição da escola, com uma condição: Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.

A turma concordou e no dia seguinte o menino entrou na sala dirigiu-se à frente e começou a relatar:
- Sabem eu entendo-vos, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:
- A minha mãe é muito pobre e para ajudar na alimentação da casa a minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...

A turma estava em silêncio atenta a tudo.

O menino continuou: além de mim, eu tenho mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.

Silêncio total na sala.

-... Foi então que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a arder. A minha mãe correu até o quarto em que estávamos, pegou no meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e levou-nos para fora, havia muito fumo, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente...

A minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para salvar a minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chamas. Só que quando minha mãe tentou entrar na  casa em chamas as pessoas que estavam ali, não deixaram a minha mãe entrar por ser muito perigoso, eu via minha mãe gritar:
- " Minha filhinha está lá dentro!"
Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...

Foi então que me decidi.

Peguei meu irmão de 2 anos que estava no meu colo e coloquei-o no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar.
Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muito fumo, estava muito quente, mas eu tinha que salvar a minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava.
Quando lá cheguei ela estava enrolada num lençol e chorava muito...
Neste momento vi que caia alguma coisa, então atirei-me para cima dela para tentar protegê-la. Aquela coisa quente encostou-se no meu rosto...

A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada… Então o menino continuou:
Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas há alguém lá em casa que a acha linda e sempre que chego a casa, ela, a minha irmãzinha beija-me porque sabe que é marca de AMOR.

Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da sala e sentou-se.
Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZES.
Não falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem, estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações.

Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES nas suas mãos, seus pés e na sua cabeça.
Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES. Essas também são marcas de AMOR.
Jesus ama-te, não por quem tu és, mas sim pelo que você é e para Jesus você é a pessoa mais importante deste mundo.
Nunca te esqueças disso!

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